Tornar-se dono do próprio negócio tornou-se o segundo maior sonho entre os brasileiros, e o mapa do empreendedorismo do ano de 2022, demonstra que não são poucos os brasileiros que foram atrás de seus sonhos.

Foram mais de 3,8 milhões de novas empresas abertas no país. Entretanto, este é só o primeiro passo para a consolidação dos planos de negócios para um empresário. 

A sustentabilidade da empresa é um desafio constante, e cerca de 60% deles naufragam em menos de cinco anos. A falta de uma gestão financeira eficiente é a principal razão para este fenômeno, e seu gatilho pode estar em uma prática muito pequena: não saber porque as finanças pessoais devem ser separadas das empresariais.

Além de comprometer a percepção do capital que pode ser investido – ou das dívidas que se pode contrair – esta atitude atrapalha todo o planejamento orçamentário do negócio, algo que deve estar límpido na visão do empresário para tomadas de decisão em timing assertivo.

Se você está começando um negócio e não separou suas contas pessoais das empresariais, continue a leitura para saber como realizar este processo e implementar a qualidade de sua gestão financeira. Boa leitura!

O que é a Gestão Financeira?

A gestão financeira é um conjunto de estratégias e práticas de otimizações, processos administrativos, operacionais e gerenciais que visam otimizar o desempenho econômico da empresa e a utilização de recursos, obtendo a máxima produtividade com os menores custos de produção e redução legal sobre a carga de impostos pagos.

Para tanto, uma gestão financeira assertiva produz análises contábeis precisas, além da composição de indicadores que sustentem tomadas de decisões da gestão assertivas para o crescimento financeiro da empresa sem haver comprometimento da lucratividade no processo. 

Algumas ferramentas administrativas aplicadas – ou aprimoradas – neste processo, são: 

  • Controle de custos e despesas;
  • Revisão do enquadramento tributário;
  • Mapeamento e melhoria de processos;
  • Registros de transações;
  • Apuração dos índices de liquidez;
  • Controle do fluxo de caixa;
  • Dentre outros.

Entretanto, para a criação de uma estratégia assertiva é preciso ter transparência sobre a real situação financeira do negócio. É por isso que separar as finanças pessoais das empresariais é fundamental para o equilíbrio financeiro. 

Por que as finanças pessoais devem ser separadas das empresariais?

Quando não há uma estratégia de gestão financeira eficiente, é comum que se acredite que manter finanças pessoais e empresariais em uma mesma conta bancária é uma escolha rentável.

Além de gerar a sensação de mais praticidade e segurança ao concentrar para cuidar do dinheiro em um só lugar, esta prática leva à falsa percepção de que um montante maior produzirá mais rendimentos caso estejam alocados em uma conta poupança, por exemplo. 

Entretanto, uma das armadilhas deste processo é justamente prejudicar a elaboração de um planejamento financeiro separado para as despesas da empresa e dos débitos particulares

Deste modo, o empreendedor acaba realizando projetos de mais custo do que pode arcar, desequilibrando as finanças em uma das contas.

Isso induz ao uso de um montante que deveria ser preservado. O faturamento da empresa acaba drenado na liquidação de despesas que poderiam ser negociadas, bem como projetos ou compras que poderiam ser postergados, reduzindo a lucratividade e deixando a empresa sem recursos para cobrir emergências.

Por isso, separar as finanças pessoais das empresariais  é o primeiro passo para ter uma real percepção do desempenho econômico da empresa e de qual porção deste recurso estará de fato livre para compor a lucratividade particular do proprietário.

Como preparar a separação das contas pessoais das empresariais?

Confira, agora, os meios eficientes para realizar a organização financeira de sua empresa e desvincular o capital pessoal dos rendimentos do negócio.

Faça um levantamento financeiro do empreendimento

Realize um diagnóstico da situação financeira da empresa para apurar se ela está em uma fase na qual se sustenta sem o acréscimo de suas economias particulares.

Tenha, para tanto, um controle do fluxo de caixa bem estruturado e capaz de mapear com precisão as movimentações financeiras do negócio.

Adote medidas para implementar a lucratividade e revise os custos viáveis para o momento econômico do negócio, adequando as despesas sempre com base exclusivamente da receita da empresa. 

Não utilize dinheiro em contas da empresa para criar projetos pessoais ou cobrir dívidas particulares. Priorize fazê-lo a partir dos rendimentos pessoais obtidos com seus ganhos mensais.

Defina o seu próprio salário

Uma gestão financeira estratégica inclui nos cálculos da empresa os ganhos do titular. Um método eficiente para isso é a adesão ao pró-labore.  Neste mecanismo de formalização de recursos, apenas o INSS é deduzido, livre de outros encargos trabalhistas.

A definição do pró-labore contribui para a conformidade fiscal e organização econômica da empresa, pois passa a contabilizar o capital destinado à remuneração do empreendedor.

Deste modo, impede que o valor se transforme em um “débito fantasma”, que subtrai valores do capital de giro sem que sejam registrados, causando desequilíbrio nos fechamentos de caixa, e imprecisões na prestação de contas à Receita e provocando falhas na apuração de lucratividade da empresa.

Estabeleça uma reserva de emergência

A reserva de emergência é uma ferramenta de base para a gestão financeira de sua empresa. Tecnicamente, ela se sustenta no capital de giro, e para operar de modo inteligente, o gestor precisa contabilizar todos os seus ativos e passivos do negócio.

Com estes dados escriturados, é o momento de calcular se a arrecadação é suficiente para liquidar as despesas da empresa. Este cálculo indica o ponto de equilíbrio: quando, em dinheiro, sua empresa precisa para não acumular dívidas. 

Indicadores transparentes

Feito isso, o empreendedor tem base para saber se é momento de realizar contas de custos, alocar recursos ou se tem liberdade para fazer investimentos.

Essa ferramenta de gestão financeira  permite a composição de um capital capaz de sustentar a empresa em um momento de imprevistos, como manutenções ou em baixas temporadas, sem que as contas entrem no vermelho.

Agora eu já conheço a importância de separar as finanças pessoais das empresariais para a gestão financeira de sua empresa, que tal obter o suporte de uma contabilidade especializada?

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